O futuro já chegou*

Em setembro estivemos na Califórnia. A oportunidade serviu para um benchmarking em San Francisco e no Vale do Silício. Aproveitamos também para participar do Singularity University Global Summit. Nos surpreendemos com a quantidade de brasileiros presentes no evento – correspondente à maior delegação estrangeira do Singularity.

Mesmo a Diálogo Logística não sendo uma empresa de tecnologia, conseguimos compreender melhor a importância de ideias e expressões tão comuns na rotina dessa área. Assim, vimos que é muito importante sair do nosso dia a dia para poder perceber as oportunidades que estão por aí, em todo lugar.

Percebemos também que novas conexões nos permitem novos ensinamentos, nos fazem ver as coisas sob diferentes perspectivas e se tornam momentos transformadores!

 

Um novo olhar sobre a tecnologia e sua aplicabilidade

O Singularity Summit foi uma ocasião que nos proporcionou novas percepções. Lá, criamos o verbo disruptivar, onde a ordem do dia é ser exponencial. Quer ser um bilionário? Então ajude bilhões!

Além disso, outras possibilidades (surpreendentes) foram discutidas por lá. A capacidade de decodificar pixels em partículas cada vez menores, as células sintéticas – desenvolvidas fora do corpo –, o reconhecimento de voz, os veículos autônomos, a realidade aumentada, a Internet das Coisas, sem falar de Big Data e Inteligência Artificial. O que pode ser considerado uma “loucura de outro mundo” para muitos, já é realidade no Vale do Silício.

As (re)evoluções propostas contemplam as mais diferentes áreas. A possibilidade de identificação visual de alimentos em boas ou más condições, por exemplo, é uma solução que está sendo desenvolvida pela Impact Vision. Já o monitoramento da terra através de imagens capturadas instantaneamente do globo terrestre – funcionalidade que será capaz de identificar doenças nas terras ou em plantações e permitirá ainda sua prevenção – é uma evolução proposta pela Hypercubs.

A Memphis Meats está investindo na produção de carne a partir da extração e cultivo de células que se reproduzem fora do animal, permitindo a produção de carne sintética em larga escala.

E o que dizer de Singapura, que se prepara para receber os carros autônomos? Fomos impactados também pelo menino Mihir Garimella, de 17 anos. Ele é inventor e finalista da Feira Global de Ciências e está desenvolvendo um drone com Inteligência Artificial e geolocalização capaz de detectar o cheiro de fumaça e voar sozinho até o ponto focal de um incêndio. E mais: você já pensou em atravessar os Estados Unidos, passando em cidades como Miami, Boston, Chicago, Seattle e San Diego, e demorar menos de cinco horas? Pois a Hyperloop One está desenvolvendo um projeto onde um trem poderá viajar a 1000 km/h.

A junção de Big Data com Inteligência Artificial vai promover a revolução do conhecimento, fazendo com que muitas atividades que exigem esforço repetitivo sejam substituídas por máquinas inteligentes – e pudemos perceber isso claramente em nossa visita por lá.

Como será o futuro?

Pode estar passando pela sua cabeça agora a seguinte questão: e o emprego de tanta gente, que hoje atua nessas frentes? A resposta é que, para sobrevivermos a essa verdadeira revolução tecnológica, temos que aprender a lidar com as transformações e encontrar atividades que nos deem prazer, façam sentido e tenham valor para a sociedade. Mas, para que isso seja possível, é necessário também capacitação.

Especificamente dentro da nossa área de atuação (a logística), encontramos inúmeras analogias e adaptações que podemos e devemos fazer para continuarmos crescendo. Vemos que as principais exigências do consumidor permeiam prazos mais curtos e maior flexibilidade para locais de entrega, por exemplo. Ou seja, pontos diretamente relacionados à conveniência. As empresas, por sua vez, precisam se adaptar à tecnologia e utilizá-la a favor dessa conveniência.

Oportunidades como esta, que tivemos em nosso benchmarking no Vale do Silício, nos mostram a importância de seguirmos atentos às tendências e buscarmos qualificação constante. Dessa forma, continuaremos sendo uma empresa de vanguarda no setor e antenada aos novos acontecimentos. As soluções vistas lá nos levam a refletir sobre como poderemos usar meios autônomos (drones ou carros) e dados de geolocalização a favor do nosso negócio e dos nossos clientes. Com tecnologia de ponta, conseguiremos compreender melhor seus hábitos e preferências e poderemos oferecer uma entrega ainda mais rápida e assertiva ao consumidor final.

*Por Walter Bier e Ricardo Hoerde, sócios da Diálogo Logística.

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