Atualmente, o comércio mundial pode contar com uma linha tênue separando suas atividades no mundo virtual e no ambiente físico. A onda de convergência entre canais se tornou uma realidade há poucos anos, mas vem conquistando o consumidor moderno de maneira viral.
O varejo já viu acontecer a onda dos e-commerces como espelho de lojas físicas, os marketplaces como grandes shoppings virtuais e os e-commerces que surgiram por si só. Agora, eles experimentam a cultura do omnichannel, um novo tipo de consumo que se baseia em a mesma empresa estar presente em todos os canais de comunicação, sejam eles online ou offline.
Essa nova onda de atuação resulta na onipresença do varejo e significa estar à disposição do cliente em diferentes plataformas ao mesmo tempo e interagir com o consumidor em todas elas da mesma maneira. Tudo acontecendo de maneira fluída, para que o consumidor não sinta diferença entre o ambiente virtual e o físico.
Hoje estamos experimentando a era da experiência unificada, onde o cliente precisa encontrar os mesmos produtos, os mesmos preços, as mesmas informações e a mesma dedicação da marca em todos os lugares. E, segundo especialistas, essa nova era está apenas começando.
Relação entre virtual e físico como fator determinante de compra
Segundo a McKinsey, 40% dos consumidores modernos apenas efetua uma compra depois de visualizar o produto de maneira física. Isso significa que, de maneira geral, as vendas são realizadas num esforço conjunto entre o ambiente virtual e o ambiente físico, com um espelhando o outro.
Nessa visão, o ambiente físico do varejo funciona como uma prova da qualidade de um produto e como fator que determinará a compra. Ainda segundo a McKinsey, a expectativa do mercado de varejo é que em apenas três anos, a compra conjunta entre físico e virtual seja a realidade de 45% dos consumidores.
O que isso significa para o varejista?
Nesse contexto, o varejista é a peça que conecta esses dois mundos e funciona como elo entre o virtual e físico. A onipresença do varejo, portanto, proporciona uma visão 360 da empresa, dando ao gestor a oportunidade de entender suas atividades como um todo.
Para isso, o mercado exige que esse profissional tenha uma visão ampla dos negócios e se dedique a entender que nenhum de seus canais deve funcionar sozinho, mas que um depende do outro para entregar a mensagem necessária.
E isso precisa acontecer de dentro para fora, ou seja, partir da empresa para o mercado. Ou então, a fluidez da atividade se perde e o resultado alcançado não será gratificante.
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